Quero colo, quero sossego,
quero abrigo, um aconchego.
Quero vida, quero sina,
quero verdade, uma ironia.
Sua vida na minha,
sua alma na minha,
você sempre será eu
E eu sempre serei você.
Ahh, quem dera
O destino mostrar mercê,
Você sempre será eu
E eu sempre serei você.
Nada mais lúdico
Que a concretização das mais profundas nostalgias,
Lugar livre de tudo aquilo que temia.
O ventre, o seio, o útero
Sai, expulsa, repulsa
Carnal, maternal, marginal
Em meio à todo o caos organizado,
Cada um se vê humano,
se vê humanidade,
se vê alterno,
se vê materno.
I.Spira