22 de maio de 2014

Maternos Alternos

Quero colo, quero sossego, 
quero abrigo, um aconchego.

Quero vida, quero sina, 
quero verdade, uma ironia.

Sua vida na minha, 
sua alma na minha, 
você sempre será eu
E eu sempre serei você.

Ahh, quem dera 
O destino mostrar mercê, 
Você sempre será eu
E eu sempre serei você.

Nada mais lúdico
Que a concretização das mais profundas nostalgias, 
Lugar livre de tudo aquilo que temia.

O ventre, o seio, o útero
Sai, expulsa, repulsa
Carnal, maternal, marginal

Em meio à todo o caos organizado,
Cada um se vê humano, 
se vê humanidade, 
se vê alterno,
se vê materno.

                                                          I.Spira
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