10 de abril de 2016

A flor murcha e a ajuda inefável

Um pobre fracassado
Queria muito foder
Mas o seu amiguinho
Não conseguia crescer

Então à pílula azul
Decidiu recorrer
E para a farmácia
Pôs-se a correr

Chegando lá procurou
E o remédio não achou
"Estamos em falta senhor"
O atendente apontou

Triste e cabisbaixo
À sua jornada retornou
E no meio do caminho
Em uma freira esbarrou

Com a cara em seus seios
O homem se deparou
Que pecado inesperado
No qual ele adentrou

Em meio a toda confusão
Seu amigo decidiu acordar
Com a força de 100 touros
Que era difícil de segurar

A freira estupefata
Retirou a cruz de seu pescoço
E para a igreja mais próxima
Levou o pobre moço

Com muita água benta
E bastante oração
Conseguiu se desfazer
Daquela maldita ereção

Molhado e purificado
Retomou o seu caminho
E voltou para casa
Novamente sozinho

Mas longe de estar triste
Com o seu vigoroso amigo funcional
Vai poder foder todo mundo
Homem, mulher e até animal.

7 de abril de 2016

O conto do Bobo que de bobo tinha tudo

Sentado em seu trono
O rei pôs-se a cagar
Merda após merda
Até uma montanha criar

Escalando a montanha
O bobo cogitou
Que ideia brilhante
Jogar isso em quem o abandonou

Então pá após pá
O balde se encheu
E na volta ao tropeçar
pensou apenas "fudeu".

De cara primeiro
Encontrou o seu destino
Em um mar de bosta aterrissou
Como um fracassado bailarino

Deitado ali no emaranhado de fezes
Olhou pro teto e começou a chorar
"Por que comigo, meu amo?"
"Tudo o que quis era rir e brincar"

Com um olhar franzino
O rei se ergueu
E com o dorso da mão
Um tapa lhe concedeu

Chorando, ferido e coberto de fezes
O bobo somente aceitou
E por lá mesmo ficou,
Fechou os olhos e se deitou.

5 de abril de 2016

Relatos de uma noite memorável

Quando notei
Se aproximou
Pude sentir o calor
Emanando do seu corpo
Pude sentir o odor
De suor e de bebida no ar

O coração começou a palpitar
Com todo aquele calor
Meu estômago começou a congelar

Que cena lúdica
Se passava em frente aos meus olhos
Tive de me beliscar
Ter certeza que era real

Agora centímetros nos separavam
Olhou dentro dos meus olhos
E me petrificou
Minha respiração ofegante
Totalmente desconexa da sua

Meus lábios secaram
Meus joelhos se tornaram manteiga
Minha bexiga se contraiu
Suor começou a escorrer pelas minhas mãos
Meu coração agora estava a mil

E nesse clímax de emoções
Você virou as costas e se foi
Se perdendo entre a multidão.

© Blog do Itamario
Maira Gall