Somos todos dados
As vezes indecifráveis
Ou quiça inalcançáveis
Dado o dado que foi apresentado
Somos dados ou somos dados?
Queremos atenção
Como queremos constatações
Duvidas nos enfurecem
E o saber nos enlouquece
Multifacetados amontoados de órgãos
Não passamos de um compilado
De famigeradas informações
E exageradas situações
Somos elementos impuros
Não quantificáveis por eventos
Somos um conjunto de fatos
Fatídicos Fantásticos fatos
Por fim podemos constatar
Que ao juntar fato com fato
Resulta em dado
E dado com dado
Finda em nós
E nós com nós
Sós
7 de novembro de 2015
Meta mata mor
A fragrância do perder
A essência de falhar
A consciência do abster
A veemência de sofrer
Engolfado na praia
Por uma maré de azar
O vento ríspido sem fim
Não permite aos cortes se curar
Não há como se safar,
Resta apenas seus destino aceitar,
A sua boca descerrar,
E pelo fim aguardar.
Suavizam as luzes,
Aquietam olas sonoridades,
A maré começa o seu regresso,
Finda a respiração,
E pronto:
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